Publicado em 08/05/2025 às 07h04.

Gilmar Mendes nega pedido para afastar Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF

Ministro considera "incabível" saída agora do dirigente, mas determinou investigação sobre suposta assinatura falsa

Redação
Foto: Rafael Ribeiro/CBF

 

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quarta-feira (7), o pedido de afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ele considera “incabível” a petição havia sido apresentada pela deputada federal Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ) e Fernando Sarney, vice-presidente da entidade.

“Não há que se falar em reconsideração da decisão cautelar, uma vez que ela já esgotou os efeitos e não mais vigora, dada a insubsistência dos requisitos fáticos e jurídicos que outrora legitimaram o seu provimento”, escreveu na decisão.

Apesar de manter Ednaldo no comando da entidade, Gilmar determinou que a Justiça do Rio de Janeiro investigue o caso da suposta assinatura falsa apontado narrados na petição.

“Os documentos juntados pelos ora peticionantes trazem notícias e graves suspeitas de vícios de consentimento capazes de macular o negócio jurídico entabulado”, disse.

Em fevereiro deste ano, Gilmar Mendes, relator do caso, homologou um acordo firmado entre a CBF, cinco dirigentes da entidade e a Federação Mineira de Futebol (FMF) para encerrar a disputa judicial contra a eleição de Ednaldo Rodrigues para presidência da entidade máxima do futebol brasileiro. Em dezembro de 2023, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidiu retirar Ednaldo Rodrigues do cargo alegando irregularidades no pleito realizado em 2017. Diante do processo, a entidade máxima do futebol brasileiro aceitou assinar em 2022 um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que, entre outras coisas, estabeleceu a realização de uma nova eleição, da qual o baiano saiu vencedor.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.