Publicado em 30/11/2024 às 12h00.

Modelo de SAF avança e Brasil se aproxima de 100 clubes-empresa, aponta pesquisa

Cerca de 95 SAFs já foram registradas, distribuídas pelas regiões Sudeste (40), Sul (21), Nordeste (17), Centro-Oeste (13) e Norte (4)

Redação
Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

 

Três anos após a criação da Lei das Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs), o Brasil está próximo de alcançar 100 clubes que adotaram o modelo, superando as expectativas de um dos idealizadores do projeto no país, o advogado Rodrigo Monteiro de Castro.

Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Estudos e Desenvolvimento da Sociedade Anônima do Futebol (Ibesaf), 95 SAFs já foram registradas, distribuídas pelas regiões Sudeste (40), Sul (21), Nordeste (17), Centro-Oeste (13) e Norte (4).

Rodrigo Monteiro de Castro, presidente do Ibesaf, ficou surpreso com os números durante evento promovido pela CBF Academy, na última terça-feira (26). “Achei que tínhamos 70 SAFs, mas o número identificado foi de 95”, afirmou. Além disso, Castro calcula que há cerca de 10 projetos em andamento.

A legislação, sancionada em 2021, visa criar um ambiente regulatório que ofereça segurança jurídica para clubes e investidores, superando limitações de regulações anteriores, como a Lei Pelé e a Lei Zico. “No início, houve muita resistência e indiferença. No Congresso, argumentava-se que não era necessária uma lei específica para que os clubes se tornassem empresas”, relembra Castro.

Atualmente, uma proposta de alteração na Lei das SAFs tramita no Congresso, sob autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também responsável pelo texto original da legislação. A proposta busca aprimorar governança, fortalecer a separação entre o clube social e a SAF e aperfeiçoar o Regime Centralizado de Execuções (RCE), que protege as SAFs em moldes similares a uma recuperação judicial.

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