Publicado em 16/09/2025 às 08h51.

MP de São Paulo investiga possível conexão entre Corinthians e PCC

Promotor suspeita que atletas do Timão tenham se hospedado em imóvel ligado a membro da facção

Redação
Foto: Bruno Teixeira/Ag. Corinthians

 

O Ministério Público de São Paulo apura possíveis conexões entre o Corinthians e a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O clube vinha sendo investigado pelo uso de cartões de crédito e relatórios de despesas da presidência, mas os trabalhos ganharam outros contornos após depoimento de Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo.

O dirigente declarou ao MP no dia 14 de agosto que “o crime organizado se infiltrou” no Timão. Por causa disso, ele vinha recebendo ameaças por sua atuação.

O promotor do caso, Cássio Roberto Conserino suspeita que os jogadores do Timão, Fausto Vera, Rodrigo Garro e Talles Magno, teriam se hospedado em imóvel ligado a José Carlos Gonçalves, conhecido como Alemão, apontado como figura de peso do PCC. Ele quer saber se o clube teria participado da intermediação no aluguel do apartamento. No entanto, não há nenhuma suspeita que os atletas tenham cometimento de crimes. O trio foi questionado na condição de testemunha.

O Corinthians já havia sido ligado ao PCC em outros casos. Segundo as investigações da Polícia Civil e o MP, o dinheiro do contrato da ex-patrocinadora VaidBet foi direcionado a empresas ligadas à facção. Além disso, o ex-diretor de futebol Rubens Gomes, o Rubão, apontou conexões entre o clube e o crime organizado. Em 2024, o Timão foi citado em apuração que apontou Rafael Maeda Pires, o Japa do PCC, como intermediário das negociações dos atletas Du Queiroz e Igor Formiga.

Em campo, o Corinthians é semifinalista da Copa do Brasil, onde vai enfrentar o Cruzeiro no confronto acontecerá em dezembro. No Brasileiro, o Timão é o nono colocado com 29 pontos e encara o Sport no próximo domingo (21), às 17h30, na Ilha do Retiro, pela 24ª rodada.

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