Presidente da FPF diz que repasse de R$ 215 mil da CBF é ‘auxílio financeiro’

Evandro Carvalho, da Federação Pernambucana, negou vínculo entre valores enviados pela CBF e salários de dirigentes

Redação

Após a repercussão de uma reportagem da revista Piauí que revelou um aumento expressivo nos repasses da CBF às federações estaduais, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, negou vínculo entre valores enviados pela Confederação Brasileira e salários de dirigentes.

Em entrevista ao portal DP Esportes, Carvalho disse que os valores transferidos pela Confederação Brasileira de Futebol não estão relacionados aos salários dos presidentes das federações. Segundo ele, os repasses fazem parte do Programa de Apoio às Federações (PAF), iniciativa voltada à manutenção das atividades das entidades estaduais.

“Eu não recebo salário da CBF para exercer a função de presidente da Federação Pernambucana de Futebol. O que nós recebemos da CBF é um auxílio financeiro mensal, por meio do Programa de Apoio às Federações (PAF), destinado à manutenção das atividades da FPF”, explicou o dirigente.

Evandro ainda revelou que, em determinadas ocasiões, o valor recebido mensalmente chegou a R$ 250 mil. No entanto, segundo ele, o montante total repassado no fim de 2023 foi superior devido à finalização das competições organizadas pela entidade.

“Esse recurso vai diretamente para a conta da entidade e é utilizado para custear as competições, não para pessoas físicas, como o presidente”, concluiu.

A declaração de Evandro surge em meio à polêmica sobre os aumentos revelados pela Piauí, que apontou um salto de até 330% nos repasses da CBF para as federações estaduais, suscitando debates sobre a transparência e os critérios adotados pela entidade máxima do futebol brasileiro.