Publicado em 21/04/2025 às 16h20.

Renato Gaúcho reclama da arbitragem após empate com o Vitória: ‘É inaceitável’

Técnico do Fluminense se revoltou com a não marcação de pênalti em Arias no segundo tempo

Rodrigo Fernandes
Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC

 

O Fluminense deixou escapar o resultado positivo diante do Vitória ao sofrer um gol nos acréscimos, selando o empate em 1 a 1 no confronto deste domingo (20), no Maracanã. A igualdade impediu o time carioca de alcançar a vice-liderança do Campeonato Brasileiro, e o técnico Renato Gaúcho não escondeu sua insatisfação com a arbitragem.

Na entrevista pós-jogo, o treinador direcionou duras críticas ao VAR, alegando que o recurso, que deveria corrigir erros, tem prejudicado sua equipe.

“Quem apita os jogos hoje em dia é o VAR. Não sou contra, é uma coisa que veio para ajudar, mas pelo jeito prejudica. Muitos dos que estão lá no VAR… a CBF dá uma Ferrari para o Stevie Wonder pilotar. Essa é a realidade”, afirmou, referindo-se ao cantor cego para ilustrar a falta de visão dos árbitros de vídeo.

Lance polêmico gera revolta

A principal reclamação de Renato é sobre o lance que ocorreu aos 28 minutos do segundo tempo, quando o Fluminense vencia por 1 a 0. Na jogada, Arias avançava em direção ao gol quando, ao tentar girar com a bola, teve a camisa puxada por Lucas Halter, defensor do Vitória. Ele caiu na área, mas o árbitro considerou o contato insuficiente para marcar a penalidade.

Renato ficou inconformado com a decisão. “Ridículo o lance. Ridículo. No último jogo, eu elogiei o árbitro. Eu gostaria de chegar aqui, mesmo quando perco o jogo, e elogiar a arbitragem. É inaceitável, no futebol brasileiro, o cara estar no VAR com toda a tecnologia e não ver o puxão na camisa do Arias. Só faltou ele tirar a camisa do Arias e levar para casa”, ironizou.

Sugestão à CBF e críticas à comissão

O técnico ainda questionou a eficácia da comissão de arbitragem da CBF, formada por profissionais de diferentes nacionalidades. Segundo ele, a entidade precisa ouvir mais quem está dentro de campo.

“Chego no vestiário e dizem que a CBF tem uma comissão. Um argentino, um italiano e um brasileiro. Para quê? Eles sabem da regra? Pelo visto, não. Eu sugiro à CBF que, toda semana, coloque dois ou três treinadores para conversar com a arbitragem”, declarou.

Veja o lance polêmico:

Rodrigo Fernandes

Jornalista; repórter de esporte; tem experiência em redação e marketing digital; faz coberturas dos maiores clubes de futebol da Bahia e escreve para as editorias de política e entretenimento.

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