Publicado em 31/05/2016 às 11h53.

Com impasse entre PMDB e ACM Neto, Fábio Mota está fora da vice

Bahia.ba revela indefinição nas tratativas entre o secretário municipal de Mobilidade, o deputado federal Lúcio Vieira Lima – presidente municipal do PMDB – e o prefeito

Evilasio Junior
Foto: Valter Pontes/ Agecom
Foto: Valter Pontes/ Agecom

 

Cotado como um dos possíveis nomes para ocupar a vice em uma eventual candidatura do prefeito ACM Neto (DEM) à reeleição, o secretário municipal de Mobilidade Fábio Mota (PMDB) está fora do páreo, embora seja o principal nome de confiança do presidente estadual da legenda, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, na administração soteropolitana.

A dois dias do fim do prazo de desincompatibilização determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o comandante municipal do partido e deputado federal Lúcio Vieira Lima – irmão de Geddel – disse que ainda não tinha sido chamado pelo gestor para conversar sobre o assunto e “lavou as mãos” sobre uma possível decisão. “Ele [ACM Neto] quer que eu diga para ele [Mota] sair. Eu vou seguir o que o próprio prefeito disse, que não vai pedir a ninguém para ficar nem para sair. O prefeito não me chamou para conversar para dizer que a vice caberá ao PMDB. Como vou dizer para alguém sair ou ficar se não está sob a minha governança? Para ficar na minha responsabilidade? Aí a questão é de consciência de cada um, de que o prefeito possa vir a dar a vaga”, alfinetou o peemedebista, em entrevista ao bahia.ba.

Segundo o parlamentar, embora a tendência seja a manutenção da parceria, sequer está definida a participação da sigla na chapa. “O prefeito diz que só vai conversar sobre eleição depois do São João. Só costumo tratar de um assunto quando passa a existir, quer seja problema ou solução”, disse Lúcio. 

Foto: Valter Pontes/ Agecom
Foto: Valter Pontes/ Agecom

 

Diante do impasse entre Neto e a direção do PMDB, Mota cravou que não entregará o cargo: “A decisão não pode ser unitária, tem que ser partidária. [Luiz] Carreira [chefe da Casa Civil] saiu por quê? Porque o PV pediu. Ninguém é candidato de si próprio. Não sei como foi o caso de Bruno [Reis, secretário peemedebista de Promoção Social e Combate à Pobreza], mas como o PMDB não me pediu para sair, se a decisão é minha, eu não vou sair”, cravou Mota ao bahia.ba.

Com a manutenção de Fábio Mota na Semob, sobram três aspirantes a vice: Luiz Carreira (PV), João Roma (PRB) e Bruno Reis (PMDB) – favorito se a relação entre o prefeito e o partido não azedar. Guilherme Bellintani (DEM), cotado para o Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e Sílvio Pinheiro (PSDB), especulado no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ao assumirem as funções na esfera federal, estarão automaticamente fora da disputa.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.