Publicado em 30/06/2016 às 16h20.

Disputa pela Câmara emperra definição de candidato da oposição

A discussão sobre a chapa proporcional tem dificultado a definição de uma candidatura majoritária do bloco PT-PCdoB-PSB à prefeitura de Salvador

Rodrigo Aguiar
Foto: Américo B. Barros/ Divulgação
Foto: Américo B. Barros/ Divulgação

 

A discussão sobre a chapa proporcional tem emperrado a definição de uma candidatura majoritária do bloco PT-PCdoB-PSB à prefeitura de Salvador. A dificuldade foi antecipada pelo bahia.ba na última terça-feira (veja aqui).

Sem conseguir chegar a um candidato natural a prefeito, os petistas já aceitaram abrir mão da cabeça de chapa, mas, em contrapartida, defendem um “blocão” no sentido mais amplo, ou seja, com a coligação entre as legendas na disputa pelo Executivo, mas também por cadeiras na Câmara soteropolitana.

Com a oficialização da pré-candidatura da deputada Alice Portugal a prefeita, o PCdoB batalha pelo apoio de PT e PSB, mas resiste em coligar na proporcional com partidos maiores.

“Aqueles partidos que têm a garantia de alcançarem sozinhos o coeficiente eleitoral podem sair com chapa própria, e aqueles que não têm condição teriam que se coligar com algum outro”, diz o deputado federal Daniel Almeida, presidente estadual do PCdoB, ao externar a visão dos comunistas sobre o assunto.

Segundo o dirigente, é “legítimo” que cada sigla busque criar condições para eleger o maior número possível de vereadores. “Não há nada estranho em buscar garantir condições mais favoráveis. O que se discute é como combinar isso com a unidade em torno da chapa majoritária”, afirma Almeida.

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