Publicado em 01/06/2016 às 08h43.

Fora da disputa por vice, Mota diz que não teve aval do PMDB

Como partido não pediu sua desincompatibilização, secretário de Mobilidade disse que não carregaria "bandeira" de candidato a vice-prefeito sozinho

Rodrigo Aguiar
Foto: Izis Moacyr / bahia.ba
Foto: Izis Moacyr / bahia.ba

 

Fora da disputa para ser vice em uma eventual chapa encabeçada pelo prefeito ACM Neto, o secretário municipal de Mobilidade, Fábio Mota (PMDB), afirmou que não pediu sua desincompatibilização por não haver uma sinalização do seu partido para tal. Com isso, o único peemedebista apto a ocupar o posto ao lado de Neto será Bruno Reis, que se despede da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza.

“O partido não me pediu para desincompatibilizar; presume-se que eu não serei o candidato do partido. E o prefeito também não me pediu para que eu desincompatibilize, então continuo tocando meu trabalho”, disse Mota nesta quarta-feira (1º), ao participar do lançamento do cartão Aluguel Social e Salvador Primeiro Passo.

De acordo com Mota, apesar de sua amizade com o ministro Geddel Vieira Lima – cacique do PMDB baiano – a “conjuntura política” não favoreceu que ele disputasse um espaço na chapa. O prefeito declarou mais de uma vez que não pediria a ninguém para deixar a administração municipal e, portanto, caberia a quem desejasse concorrer no pleito municipal se licenciar.

“O que foi dito é que quem quiser concorrer a vice que se desincompatibilize. Eu entendo que, dessa forma, não se constrói candidatura de vice. Tem que ser candidatura de um grupo. Se não tem candidatura de um grupo, eu não vou sair por aí com uma bandeira dizendo que sou candidato a vice-prefeito. Se a posição é pessoal, eu prefiro pessoalmente continuar na secretaria”, disse o secretário, que também descartou assumir algum cargo em Brasília por “questões familiares”.

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