Publicado em 15/09/2025 às 07h00.

Filha de ministro do STF é hostilizada em univerdade: ‘Lixo comunista’

Caso aconteceu na Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde a mulher leciona

Redação
Foto: Reprodução/STF/Redes Sociais

 

Melina Fachin, filha do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi alvo de xingamentos e cuspes dentro do Setor de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde leciona. 

Na ocasião, a herdeira do magistrado foi chamada de “lixo comunista”, por um homem branco, que não teve o nome identificado, um dia depois da sessão extra da Corte que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. 

O advogado e marido de Melina, Marcos Gonçalves, confirmou o caso e responsabilizou o avanço da extrema-direita no país, que segundo ele, endossa o discurso de ódio. 

“É  fruto da irresponsabilidade e da vilania de todos aqueles que se alinharam com o discurso do ódio propalado desde o esgoto do radicalismo de extrema-direita, que pretende eliminar tudo que lhe é distinto”, disse. 

Ele também citou outro episódio de violência que ocorreu no campus na última semana, envolvendo o vereador Guilherme Kilter (Novo-PR). “Ato de violência carrega as assinaturas de todos aqueles que, na última terça-feira, protagonizaram mais um episódio de provocação, de tumulto e desrespeito às instituições, como é a prática desses indignos sujeitos”.

O episódio aconteceu quando estudantes bloquearam a entrada do prédio de Direito da UFPR para impedir a realização do evento “Como o STF tem alterado a interpretação constitucional?”.

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