Publicado em 07/06/2024 às 16h25.

Magistrados da Lava-Jato viram alvo de processo disciplinar do CNJ

Nove conselheiros votaram a favor do relatório do corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão

Redação
Foto: Gil Ferreira/Agência CNJ

 

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu nesta sexta-feira (7) abrir processo administrativo disciplinar (PAD) contra os desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz e Loraci Flores de Lima, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), e os juízes Danilo Pereira Junior e Gabriela Hardt, que atuaram na 13ª Vara Federal de Curitiba, e afastá-los imediatamente de suas funções. Todos eles julgaram casos da Lava-Jato. A informação é da coluna Radar, da revista Veja.

De acordo com a publicação, nove conselheiros votaram a favor do relatório do corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão. Cinco divergiram completamente, incluindo o presidente do STF e do CNJ, Luís Roberto Barroso, e um conselheiro divergiu parcialmente, posicionando-se a favor da abertura do processo disciplinar, mas contra o afastamento dos quatro magistrados.

O corregedor nacional justificou o afastamento dos magistrados ao afirmar haver “fundada suspeita de que houve a perpetração de atos de descumprimento de deveres funcionais, inclusive, no que se refere à violação de decisões superiores”, proferidas pelo ministro Dias Toffoli, do STF, em relação à anulação de provas e à suspensão de processos da Lava-Jato.

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