Publicado em 29/04/2024 às 17h27.

Matar juiz e membros de órgãos da Justiça pode virar crime hediondo

PL está na pauta desta terça (30) e também pode ampliar rigor contra crimes contra promotores, procuradores e defensores públicos

Redação
Foto: Pixabay

 

O Projeto de Lei 4015/2023, que pretende tornar crime hediondo e homicídio qualificado o assassinato de juízes, promotores, procuradores, defensores e advogados públicos, oficiais de Justiça e policiais legislativos e judiciais será apreciado, no plenário do Senado, nesta terça-feira (30). A mudança torna o crime inafiançável e insuscetível de graça, indulto ou anistia, fiança e liberdade provisória.

A proposta do deputado federal Roman (PSD/PR) prevê o aumento da pena e a mudança na classificação do homicídio, quando o crime for praticado contra a vítima no exercício de suas funções ou por causa delas, ou pela condição de parente da autoridade.

Roman busca reconhecer como atividade de risco permanente as atribuições inerentes ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, para garantir medidas de proteção aos seus integrantes, recrudescer o tratamento penal aos crimes de homicídio e de lesão corporal dolosa contra eles. E inclui sob esta proteção cônjuges, companheiro ou parente das autoridades, inclusive por afinidade, até o terceiro grau.

Aprovado na CCJ – Na semana passada, o projeto passou pelo crivo da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) com voto favorável do relator, senador Weverton (PDT-MA). E chegará ao Plenário do Senado com emendas que ampliam o rol de autoridades cujo assassinato deverá ser considerado homicídio qualificado e crime hediondo.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.