Publicado em 12/06/2025 às 09h47.

STF faz nova denúncia e bicheiro Rogério de Andrade seguirá preso

Contraventor foi condenado pelo assassinato de Fernando Iggnácio

Redação
Foto: Reprodução/CNN

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) reuniu provas para fundamentar nova denúncia contra o contraventor Rogério de Andrade, no âmbito da investigação do assassinato de Fernando Iggnácio, ocorrido em 10 de novembro 2020. O bicheiro está preso desde outubro de 2023, no presídio federal em Mato Grosso do Sul.

As provas foram entregues pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ) que reuniu documentos de prova considerados suficientes pelo STF. A conclusão consta de decisão do ministro Nunes Marques, relator da reclamação apresentada pela defesa do investigado, que buscava o trancamento da ação penal. Com a decisão, o bicheiro permanecerá cumprindo pena em presídio federal.

Com a decisão, permanece válida a nova denúncia apresentada pelo MPRJ, acolhida pela 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri da Capital. Assim, também, os mandados de prisão contra Rogério de Andrade e Gilmar Eneas Lisboa. Gilmar é apontado como responsável pelo monitoramento da rotina da vítima.

Fernando Iggnácio foi assassinado no heliporto do Recreio dos Bandeirantes, quando voltava de Angra dos Reis, na Costa Verde fluminense, onde tinha uma casa de praia. Ao descer do helicóptero e se dirigir ao carro, foi atingido por tiros de fuzil AK-47, um deles na cabeça. O crime foi cometido por Rodrigo Silva das Neves, Ygor Rodrigues Santos da Cruz (conhecido como Farofa), Pedro Emanuel D’Onofre Andrade Silva Cordeiro e Otto Samuel D’Onofre Andrade Silva Cordeiro, a mando de Rogério de Andrade e Silva (chamado de Patrão). No dia, por volta das 9h, os quatro primeiros denunciados chegaram de automóvel, tendo três deles invadido o terreno baldio que faz divisa com o heliporto, munidos de, pelo menos, dois fuzis.

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