Publicado em 21/03/2025 às 18h49.

STF mantém afastamento de juíza acusada de vender sentenças na Bahia

Ela está afastada de suas funções desde 2019, no âmbito das investigações da ‘Operação Faroeste’

Redação
Foto: Reprodução/TJ-BA

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) negou, nesta sexta-feira (21), o pedido liminar que solicitava o retorno da magistrada Marivalda Almeida Moutinho, investigada na Operação Faroeste, ao seu posto de juíza de Direito.

Marivalda está afastada das atividades desde 2019, após o seu nome aparecer entre os acusados de vender sentenças em diversas regiões da Bahia, especialmente no Oeste do estado.

Segundo o ministro Edson Fachin, somente se justifica o habeas corpus quando a situação demonstrada nos autos representa manifesto constrangimento ilegal. Na opinião do ministro, esse não é o caso da juíza afastada.

Fachin também destacou que o afastamento já havia sido prorrogado em seis ocasiões, sendo a última em fevereiro deste ano pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

De acordo com o Superior Tribunal de Justiça (STJ), a manutenção do afastamento é necessária para evitar instabilidade no TJ-BA e preservar a integridade das investigações, e a quantidade de réus (15) e o grande volume de provas justificam a duração das apurações.

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