Publicado em 17/01/2025 às 20h01.

Arquitetura de clínicas infantis alia funcionalidade e acolhimento para crianças

Envolve desde o uso de cores adequadas e formas lúdicas até a criação de áreas de espera interativas e humanizadas”, explica Aline Sodré, arquiteta e sócia da APSP Arquitetos

Redação

Os projetos arquitetônicos de clínicas infantis estão cada vez mais focados em criar ambientes que unem funcionalidade, conforto e um toque lúdico. Com a crescente preocupação em proporcionar experiências positivas para as crianças, os espaços estão sendo pensados para reduzir a ansiedade e tornar a visita às clínicas mais tranquilas e acolhedoras.

“O cuidado com a saúde é uma etapa essencial no processo de desenvolvimento de crianças, visto que permite, além do autoconhecimento do seu corpo, a boa relação com os ambientes de saúde. A arquitetura voltada para clínicas infantis precisa ser funcional para os profissionais, mas também acolhedora para os pequenos pacientes e suas famílias. Isso envolve desde o uso de cores adequadas e formas lúdicas até a criação de áreas de espera interativas e humanizadas”, explica Aline Sodré, arquiteta e sócia da APSP Arquitetos, escritório especializado em espaços de saúde.

Além do aspecto estético, a acessibilidade e a segurança são pilares fundamentais. “Ambientes amplos, áreas com piso antiderrapante e mobiliário sem quinas garantem a segurança das crianças em todas as faixas etárias. Já os materiais com baixa porosidade, lisos e de fácil higienização atendem às exigências sanitárias”, complementa Patricia Pontes, arquiteta e também sócia da APSP Arquitetos.

Outra tendência é integrar tecnologia e sustentabilidade aos projetos. O uso de iluminação natural, aproveitamento de energia solar e soluções acústicas que reduzem ruídos criam um ambiente mais saudável e funcional. “Os consultórios também estão sendo projetados para permitir uma comunicação mais fluida entre pais e profissionais de saúde, possibilitando também um cuidado multidisciplinar, além de espaços com painéis sensoriais que possibilitam a análise da criança como um todo, sua relação com o ambiente, que vai além do exame clínico tradicional. É comprovado também que crianças que crescem ou se relacionam em ambientes adequados a elas, produzem substâncias cerebrais mais positivas durante toda sua vida “, destaca Aline. “Os projetos arquitetônicos especializados em saúde mostram que é possível aliar eficiência operacional, observância às normativas vigentes, acolhimento emocional e design inovador, criando clínicas que cuidam não apenas da saúde física, mas também do bem-estar das crianças e de suas famílias”, conclui Patrícia.

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