Publicado em 09/06/2023 às 16h47.

Baiana LightHouse investirá R$ 100 milhões em startups através do fundo LH Tech Ventures

Grupo atuará com foco em investimentos seed fora da região Sudeste

Redação

Com cerca de 6 anos de atuação no mercado brasileiro, a LightHouse, casa de investimento em venture capital especializada em rodadas de investimento no estágio inicial das startups (seed investment), capitaneada pelos sócios Alexandre Darzé, Christian Dunce, Delamare Gurgel, Gustavo Menezes e Moacy Veiga, acaba de lançar a LH Tech Ventures, fundo que investirá R$ 100 milhões em startups nos próximos 5 anos.

“Criamos a LightHouse em 2017, porque enxergamos uma grande oportunidade de investir no estágio seed. Acreditamos que o mercado de venture capital teria uma concentração no eixo Sudeste e nos posicionamos principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Ao longo desses anos, criamos uma combinação interessante de experiência entre sócios empreendedores no ramo da inovação e executivos com perfil de investimento, e fortalecemos nossa tese com o desenvolvimento de uma rede de 5 hubs proprietários nas regiões Norte e Nordeste, que nos permite ampliar a relação com o ecossistema e garimpar oportunidades”, explica Christian Dunce, sócio fundador da LightHouse.

Sediada na Bahia, a LH já investiu em 18 startups e conta atualmente com um portfólio de 13 investidas, sendo o caso mais emblemático a venda do Kinvo para o BTG Pactual por R$72 milhões, três anos após o investimento.

“Com nosso portfólio de startups e nossa rede de hubs, ampliamos nossa capacidade de avaliar, agregar valor com uma gestão muito próxima no dia a dia das empresas e utilizar uma grande rede de parceiros estratégicos em benefício das empresas investidas pela LightHouse. Agora, enxergamos que precisávamos dar um próximo passo e pensar numa nova fase. O lançamento do fundo Tech Ventures é parte dessa nova fase e vem sendo desenhado desde 2021” afirma Gustavo Menezes, sócio da LightHouse.


O fundo de investimentos vem com o propósito de reforçar a tese de investir no estágio seed, originar oportunidades através de um ecossistema ancorado por hubs e parceiros fora do eixo sudeste e atuar com portfólio reduzido e uma gestão “mão na massa”, mas também reforçar a crença no mercado de venture capital. O LH Tech Ventures buscará formar uma carteira de cerca de 20 startups, com ticket médio de R$2,5 milhões de reais, e destinará até R$50 milhões para reinvestimento no próprio portfólio.

“Participo do mundo de venture capital há mais de 10 anos e acredito que os fundamentos que definem a geração de valor via inovação tecnológica são cada vez mais fortes e definidores de novas dinâmicas econômicas e sociais. O momento atual de menor liquidez é parte de um processo de ajuste, uma questão muito mais conjuntural do que estrutural. Estamos muito bem posicionados e continuamos com grande apetite para fazer bons investimentos” finaliza Alexandre Darzé, sócio da LightHouse.

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