Publicado em 15/03/2025 às 12h00.

Argentina registra menor inflação anual em quase três anos, mas pobreza persiste

A inflação anual caiu para 66,9% em fevereiro, enquanto o país enfrenta altos índices de pobreza, com 52,9% da população abaixo da linha da pobreza

Redação
Foto: Reprodução/Redes Sociais (@JMilei)

A Argentina registrou o menor índice anual de inflação em quase três anos, desde junho de 2022, segundo dados divulgados na sexta-feira (14/3) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec).

De acordo com o levantamento, a inflação acumulada em 12 meses até fevereiro foi de 66,9%. Em janeiro deste ano, o índice estava em 84,5%, e em junho de 2022, foi de 64%. Na comparação mensal, a inflação de fevereiro foi de 2,4%, um leve aumento em relação aos 2,2% de janeiro. Os resultados ficaram alinhados com as previsões do mercado, que indicavam inflação de 2,4% (mensal) e 66,8% (anual).

No início do ano passado, a inflação acumulada na Argentina estava próxima de 300%. Com o governo ultraliberal de Javier Milei, o índice recuou para os dois dígitos. Durante o primeiro ano de seu governo em 2024, a inflação caiu significativamente, mas a redução tem diminuído nos últimos meses, permanecendo entre 2% e 3%.

Apesar da queda na inflação, a Argentina continua enfrentando altos índices de pobreza. O Indec aponta que 52,9% da população, ou 15,7 milhões de pessoas, estão abaixo da linha da pobreza. Nos últimos dias, o governo tem sido alvo de protestos em várias partes do país.

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