Publicado em 15/10/2025 às 19h13.

Ativistas climáticas jogam tinta em obra sobre Cristóvão Colombo; veja vídeo

Ação reivindica reconhecimento das injustiças cometidas contra povos originários

Edgar Luz
Foto: Reprodução/Museo Naval

 

No último domingo (12), integrantes do coletivo Futuro Vegetal jogaram tinta vermelha sobre o quadro “Primer Homenaje a Colón” (Primeira homenagem a Colombo), do artista José Garnelo y Alda, exposto no Museu Naval de Madrid, na Espanha.

A intervenção ocorreu no Dia da Hispanidade, feriado nacional que marca a chegada de Cristóvão Colombo à América, em 12 de outubro de 1492. O grupo assumiu a autoria da ação e divulgou um comunicado nas redes sociais afirmando que a tinta utilizada é biodegradável.

 

Em nota, as ativistas afirmaram que o ato busca chamar atenção para os impactos históricos e atuais do colonialismo.

“A celebração de 12 de outubro é a celebração de séculos de opressão, exploração e genocídio das populações originárias de Abya Yala. Chega de enaltecer a colonização e os genocídios, históricos e atuais!”, diz o texto publicado pelo Futuro Vegetal.

O grupo também declarou apoio às pautas dos povos originários latino-americanos, defendendo o reconhecimento das injustiças históricas e a reparação às comunidades afetadas.

As autoridades espanholas ainda não divulgaram informações sobre possíveis danos à obra nem se haverá responsabilização judicial pelas ações das manifestantes.

Edgar Luz
Jornalista, apaixonado por comunicação e cultura, pós-graduando em Jornalismo Contemporâneo e Digital. Atualmente integra as redações do Bahia.ba e do BNews, escrevendo principalmente sobre entretenimento, mas transitando também por outras editorias. Com passagens pelos portais Salvador Entretenimento e Voz da Cidade, tem experiência em reportagem, assessoria e Social Media.

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