Publicado em 29/10/2025 às 08h25.

China confirma encontro entre Trump e Xi Jinping na Coreia do Sul

Presidentes se reúnem nesta quinta-feira (30), na cidade portuária de Busan

Redação
Foto: Reprodução/Shutterstock/Getty Images

 

O governo da China confirmou nesta quarta-feira (29) que o presidente do país, Xi Jinping, se reunirá com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na cidade portuária de Busan, na Coreia do Sul, nesta quinta-feira (30). O encontro é amplamente esperado por operadores e investidores de todo o planeta em vista da tensa guerra comercial travada entre os dois países. As informações são da agência britânica Reuters e do portal InfoMoney.

“Os dois chefes de Estado vão discutir em profundidade questões estratégicas e de longo prazo nas relações bilaterais”, disse Guo Jiakuan, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, sem fazer referência direta ao acordo comercial que os líderes das duas maiores economias do mundo devem abordar em sua reunião.

“Estamos dispostos a fazer esforços conjuntos com os Estados Unidos para promover os resultados positivos dessa reunião e fornecer uma nova orientação e impulso para o desenvolvimento constante das relações entre a China e os EUA”, acrescentou Jiakun.

Trump tem mantido um posicionamento de otimismo sobre o encontro, e afirmou mais cedo que ele e o presidente chinês conseguirão “um bom acordo” para as duas nações. A fala ocorreu a bordo do avião presidencial americano Air Force One, que está levando o republicano à Coreia do Sul.

A expectativa no mercado é que o encontro entre Trump e Xi Jinping alivie as tensões entre as duas maiores potencias econômicas do mundo. Washington atribui a escalada na guerra comercial aos novos controles de exportação de terras raras dos chineses.

Já Pequim, argumenta que os desentendimentos têm origem no fato dos EUA limitarem ainda mais a capacidade das empresas chinesas investirem no país com a agressiva política tarifária de Trump.

Além da questão comercial, EUA e China ainda estão em desacordo sobre questões como fluxos de fentanil, chips de alta qualidade, controles de terras raras, soja e, até mesmo, o futuro da plataforma social TikTok na nação ocidental.

 

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