China quer trabalhar com o Brasil para promover parceria estratégica
Declaração é do chanceler chinês Wang Yi

O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse neste sábado (10) que a China quer trabalhar com o Brasil para promover sua parceria estratégica abrangente a fim de continuar fazendo novo progresso.
Wang fez o comentário em uma conversa por telefone com Carlos Alberto Franco França, ministro das Relações Exteriores do Brasil.
Ao parabenizar França por sua nomeação como ministro das Relações Exteriores, Wang disse que como grandes países em desenvolvimento, representantes das economias emergentes e parceiros no Brics, a China e o Brasil são forças importantes impulsionando a multipolarização do mundo e compartilhando interesses comuns extensivos e estreitos.
A China, segundo Wang, sempre valoriza e desenvolve as relações com o Brasil de uma perspectiva estratégica de longo prazo, colocando o Brasil em uma das direções de prioridade para seus laços estrangeiros.
Após o surto da pandemia da covid-19, a China e o Brasil têm combatido a pandemia com solidariedade e superado as dificuldades juntamente. Apesar da tendência adversa, a cooperação pragmática tem crescido, com progresso estável em muitos projetos grandes, o que reflete completamente a forte resiliência da cooperação dos dois países, disse Wang.
Ao indicar que o vírus é o inimigo comum da humanidade, Wang disse que atualmente a pandemia no Brasil e outros países na América Latina está ainda muito severa.
A China se compadece com o Brasil e apoia firmemente os esforços do governo brasileiro para conter a pandemia e restaurar sua economia, disse Wang, acrescentando que a China, dentro de sua capacidade, quer continuar com a cooperação de vacina com o Brasil para satisfazer sua necessidade urgente.
Ele disse que as economias da China e do Brasil têm vantagens complementares óbvias e grande potencial de crescimento, e que a cooperação é de interesse fundamental dos dois países e povos.
Os dois lados devem promover o crescimento estável do comércio bilateral e expandir ativamente a cooperação em 5G, economia digital, inteligência artificial e outras áreas. Acredita-se que o Brasil fornecerá um ambiente de negócio justo e aberto para as empresas chinesas operando no país, disse Wang.
Ao destacar que a China e o Brasil buscam políticas estrangeiras independentes e respeitam a soberania e integridade territorial um do outro, Wang pediu que os dois países continuem a se entender e a se apoiar nos assuntos relacionados com seus interesses fundamentais respectivos.
Mirando a nenhum terceiro lado, a cooperação China-América Latina se foca no desenvolvimento comum e cooperação pragmática, o que satisfaz as necessidades dos dois lados, disse Wang, indicando que o Brasil desempenhará um papel importante e ativo nesse respeito.
Por sua parte, França, que agradeceu a Wang os parabéns, assinalou que as relações Brasil-China são de grande significado estratégico e que os dois países têm feito cooperação saudável em várias áreas.
O chanceler brasileiro acredita que a conversa telefônica injetará ímpeto na cooperação bilateral.
O Brasil espera desenvolver ainda mais as relações harmoniosas com a China e realizar a cooperação a longo prazo, disse Franca, sugerindo que os dois países façam uso completo e melhorem os existentes canais de comunicação e mecanismos de cooperação bilateral, fortalecem seu diálogo estratégico e continuem a aprofundar suas relações.
Ao agradecer à China sua ajuda generosa ao Brasil desde o surto da pandemia, França lembrou que a China é um produtor importante de matérias-primas farmacêuticas no mundo.
Indicando que o Brasil está em necessidade urgente de vacinas e suprimentos médicos na luta contra a pandemia, França disse que seu país espera contínuo suporte forte da China.
A cooperação científica e tecnológica é de grande significado aos dois países, e o Brasil quer fortalecer a cooperação com a China nas áreas como a economia digital e 5G, e manter a comunicação estreita com a China na promoção da cooperação China-América Latina, acrescentou França.
Mais notícias
-
Mundo
19h30 de 27/04/2025
Homem avança em mutidão com carro em alta velocidade, mata 11 e deixa dezenas de feridos
O festival filipino é conhecido como Lapu Lapu, e normalmente atrai grandes multidões
-
Mundo
22h00 de 26/04/2025
Cerca de 400 mil pessoas acompanham funeral do papa Francisco
Fiéis lotaram a Praça de São Pedro e ruas próximas para se despedir do pontífice
-
Mundo
13h00 de 26/04/2025
Após cerimônia fúnebre, papa Francisco é sepultado na Basílica Santa Maria Maggiore, em Roma
Um cortejo fúnebre levou o caixão do papa da Praça São Pedro, onde o funeral foi realizado, para a igreja, local escolhido pelo pontífice para seu enterro
-
Mundo
12h20 de 26/04/2025
Em Roma, Lula critica conflito Rússia-Ucrânia e diz que guerra está ‘sem explicação’
O presidente disse esperar que as negociações de paz avançem e negou ter cumprimentado o presidente Donald Trump
-
Mundo
07h30 de 26/04/2025
Vaticano confirma público de 200 mil pessoas no funeral do papa Francisco
Cerimônia reúne fiéis e mais de 160 delegações internacionais, com diversos líderes de estado
-
Mundo
09h52 de 25/04/2025
Lula desembarca em Roma nesta sexta-feira (25) para funeral do papa Francisco
A cerimônia fúnebre do líder da Igreja Católica será realizada na Cidade do Vaticano, neste sábado (26)
-
Mundo
19h08 de 24/04/2025
Milei afirma que o Papa é o ‘líder de 1,5 bilhão de seres humanos’
"Chegaremos para a cerimônia e já estaremos em Buenos Aires às 8h da manhã de domingo", declarou o presidente da Argentina
-
Mundo
11h43 de 24/04/2025
Trump reage ao ataque russo em Kiev e pede por acordo de paz: ‘Pare, Vladimir’
A Rússia atacou a capital ucrâniana com disparos de uma série de mísseis e drones, matando, ao menos, nove pessoas
-
Mundo
11h28 de 24/04/2025
Caixão do papa Francisco será fechado na tarde de sexta (24); veja como funciona o ritual
Cerimônia ocorrerá após três dias de velório público na basílica de São Pedro
-
Mundo
18h35 de 23/04/2025
Tarifas sobre a China devem provavelmente cair para entre 50% e 65%, diz jornal
Trump, desde que retornou à Casa Branca em janeiro, aumentou as tarifas sobre as importações chinesas para 145%