Publicado em 19/01/2020 às 18h00.

‘Estamos tentando ler as caixas-pretas aqui’, afirma autoridade iraniana

Para Hassan Rezaifar, diretor encarregado de investigações de acidentes na Organização de Aviação Civil do Irã, apuração sobre acidente deverá ser feita no país

Redação
Foto: Reprodução / ISNA
Foto: Reprodução / ISNA

 

O Irã informou neste domingo (19), por meio da agência de notícias estatal Irna, que está tentando examinar as caixas-pretas do avião ucraniano derrubado por engano por um míssil antiaéreo no dia 8 de janeiro.

Todas as 176 pessoas a bordo do avião morreram em 8 de janeiro. O Canadá, que tinha 57 cidadãos a bordo, e outros países que tiveram cidadãos mortos no acidente disseram que os dados do voo e gravadores de voz devem ser analisados ​​no exterior.

“Estamos tentando ler as caixas-pretas aqui no Irã. Caso contrário, nossas opções são Ucrânia e França, mas ainda não foi tomada nenhuma decisão para enviá-las para outro país”, afirmou à Irna o diretor encarregado de investigações de acidentes na Organização de Aviação Civil do Irã, Hassan Rezaifar.

Rezaifar havia sido citado pela agência semi-oficial de notícias Tasnim do Irã no sábado (18), dizendo que as caixas-pretas não poderiam ser decodificadas no Irã e seriam enviadas para a Ucrânia. Tal ação, no entanto, por ora, não irá acontecer.

A Ucrânia disse anteriormente que esperava que os gravadores fossem entregues, enquanto o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau disse que a França era um dos poucos países com capacidade de ler informações sobre os gravadores.

A agência francesa de acidentes aéreos BEA disse no sábado que estava aguardando um pedido oficial de assistência.

(com agências de notícias)

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