Publicado em 01/10/2024 às 16h17.

Modelo brasileira morre após festa em iate de luxo em Miami

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que acompanha o caso

Redação
Foto: Redes Sociais

 

Após participar de uma festa em um iate de luxo, Adriana Vieira, de 31 anos, foi vista pela última vez no dia 21 de setembro, quando saiu do barco para nadar, mas não retornou. A modelo brasileira foi encontrada morta próximo a uma marina, em Miami Beach. A polícia americana investiga as circunstâncias da morte. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que acompanha o caso.

Adriana vivia nos Estados Unidos com um filho de seis anos que está sob os cuidados da babá brasileira. Em suas redes sociais, a modelo postava vídeos de seu trabalho como modelo e dançarina. A modelo foi casada com o brasileiro Roberto Tesário. O casal se separou recentemente e ele voltou para o Brasil. O filho ficou com a mãe e aparece em várias publicações recentes feitas pela modelo em sua rede social.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) informou que, por meio do Consulado Geral em Miami, está em contato com as autoridades locais e com os familiares da modelo, para prestar a assistência consular cabível ao filho menor e demais familiares.

Apelo – A mãe de Adriana, Antônia de Lourdes Vieira, que mora no Brasil, pediu ajuda para trazer o corpo da filha. Ela teme que a brasileira seja enterrada como indigente. Antônia também quer saber como a filha morreu.

De acordo com o advogado Alair Ferraz, com experiência em casos envolvendo o traslado de corpos de brasileiros mortos nos Estados Unidos, o processo não é simples. “Os procedimentos lá são bem diferentes dos nossos. Costumam demorar para fazer o velório e os trâmites para trazer o corpo demoram, em média, 60 dias. Se for cremar e trazer as cinzas, pode ser um pouco mais rápido”, disse ao Estadão.

Conforme a pasta, em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, as embaixadas e consulados brasileiros podem prestar orientações gerais aos familiares e apoiar os contatos com o governo local.

Ainda segundo o Itamaraty, estas unidades diplomáticas também cuidam da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito, tão logo terminem os trâmites obrigatórios realizados pelas autoridades locais. “O traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família e não pode ser custeado com recursos públicos”, disse, em nota.

 

 

 

 

 

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