Publicado em 05/06/2025 às 16h00.

Na França, Lula reforça posição equidistante do Brasil no conflito entre Rússia e Ucrânia

O líder brasileiro reforçou que condenou, desde o início, a operação militar da Rússia contra a Ucrânia

Redação
Foto: Ricardo Stuckert/PR

 

Ao Le Monde, informativo francês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), criticou o papel das potências ocidentais, ao comentar o agravamento da guerra na Ucrânia. Na oportunidade, ele revelou conversas com o ex-presidente dos Estados Unidos Joe Biden sobre o conflito.

Na entrevista, reproduzida pela agência estatal russa TASS, o presidente Lula disse que Biden acreditava que a Rússia deveria ser destruída. “Joe Biden, com quem conversei longamente sobre isso, achava que a Rússia precisava ser destruída. E a Europa, que por muito tempo adotava uma posição de equilíbrio no mundo, se alinhou a Washington e agora gasta bilhões em rearmamento. Isso me preocupa. Se falarmos apenas de guerra, a paz nunca virá”, revelou Lula.

O líder brasileiro reforçou que condenou, desde o início, a operação militar da Rússia contra a Ucrânia. Ele também fez questão de destacar que “os países ocidentais também têm parte da responsabilidade” pela escalada da violência.

A declaração de Lula reforça que o governo brasileiro tenta manter-se equidistante das potências em conflito, onde defende uma saída diplomática para o fim da guerra.

O petista reiterou o compromisso do Brasil com iniciativas de paz e lembrou que o país, junto com a China e outras 11 nações, apresentou em 2024 uma proposta de plano de resolução pacífica para o conflito entre Moscou e Kiev. “Estamos prontos para apoiar as negociações entre Rússia e Ucrânia para resolver o conflito”, explicou Lula.

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