Publicado em 01/11/2025 às 17h41.

Navios de guerra dos EUA são vistos próximos à Venezuela

Fotos do programa europeu Copernicus mostram movimentação de embarcações militares americanas no Mar do Caribe

Redação
Foto: União Europeia/Copernicus Sentinel-2

 

Imagens de satélite da missão Copernicus Sentinel-2, da União Europeia, registraram navios da Marinha dos Estados Unidos se deslocando em direção à Venezuela, segundo análise de especialistas em defesa. As fotos foram tiradas em 30 de outubro.

Uma das embarcações seria o navio de assalto anfíbio USS Iwo Jima, localizado a cerca de 190 quilômetros da Ilha de La Orchila, território venezuelano. Outro navio identificado seria o destróier de mísseis guiados USS Gravely, que estaria manobrando no leste do Mar do Caribe, aproximadamente 320 quilômetros ao norte da Venezuela continental.

Na sexta-feira (31), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou estar considerando ataques dentro da Venezuela, após reportagem do Wall Street Journal afirmar que Washington teria identificado alvos militares ligados ao contrabando de drogas no país vizinho.

Desde setembro, ataques dos EUA contra embarcações suspeitas de narcotráfico no Caribe e no Pacífico deixaram dezenas de mortos, ampliando as tensões entre Washington e Caracas.

Força-tarefa militar no Caribe

O Pentágono enviou um contingente naval reforçado para o Caribe sob o argumento de intensificar o combate ao tráfico de drogas. A frota inclui o porta-aviões USS Gerald R. Ford — o maior do mundo —, além dos navios anfíbios USS Iwo Jima, USS Fort Lauderdale e USS San Antonio, que transportam cerca de 4 mil fuzileiros navais.

Dois destróieres classe Arleigh Burke, o USS Gravely e o USS Jason Dunham, também foram mobilizados. Essas embarcações, equipadas com mísseis guiados Tomahawk, podem realizar ataques terrestres, defesa aérea e escolta de porta-aviões, operando com tripulação de cerca de 330 marinheiros.

O USS Iwo Jima, por sua vez, é projetado para operações de assalto anfíbio, com capacidade de transportar e desembarcar tropas em território inimigo, reforçando o poder de projeção militar dos Estados Unidos na região.

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