Publicado em 27/08/2025 às 13h37.

Novo ataque russo destrói instalações de energia na Ucrânia

Ofensiva deixou mais de 100.000 pessoas sem energia em três regiões diferentes do país

Redação
Foto: Reprodução/X (@ZelenskyyUa)

 

A Rússia lançou um ataque maciço de drones contra a infraestrutura de transporte de energia e gás em seis regiões da Ucrânia durante a noite, o que deixou mais de 100.000 pessoas sem energia em Poltava, Sumy e Chernihiv, segundo relatos de autoridades ucranianas já nesta quarta-feira (27). As informações são da agência britânica Reuters e do portal InfoMoney.

O Ministério de Energia ucraniano afirmou, por meio do serviço de mensagens Telegram, que os ataques das forças russas ainda danificaram significativamente a infraestrutura de transporte de gás da região de Poltava, atingindo equipamentos em uma das principais subestações na região de Sumy.

“Consideramos os ataques russos como uma continuação da política deliberada da Federação Russa de destruir a infraestrutura civil da Ucrânia antes da temporada de aquecimento”, disse o Ministério da Energia.

A região de Kharkiv, também foi atingida durante a noite, assim como as regiões de Zaporizhzhia e Donetsk, informou o ministério.

As regiões atingidas pelo ataque russo contêm as principais instalações de produção de gás da Ucrânia. O país enfrenta uma grave escassez de gás desde o início da guerra, em 2022. Apenas no início deste ano, foi registrada uma queda de 40% na produção ucraniana devido aos ataques de mísseis de Moscou.

De acordo com o Ministério de Energia, as instalações do país já foram atacadas 2.900 vezes desde março de 2025.

Nas últimas semanas, a Rússia tem intensificado os ataques à produção de gás ucraniana e à infraestrutura de importação, apesar dos esforços do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para acabar com a guerra na Ucrânia.

Apesar de negar ter civis como alvos desde o lançamento de sua invasão em larga escala, a Rússia defende que os sistemas de energia e outras infraestruturas ucranianas são alvos legítimos por ajudarem no esforço de guerra de Zelensky

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