Publicado em 06/10/2025 às 13h59.

Pedidos de auxílio-desemprego crescem nos EUA com paralisação

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram para 224.269, em dado com ajuste sazonal, na última semana de setembro

Redação
Foto: Reprodução/Freepik

 

O número de americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou significativamente entre a última semana de setembro e a primeira semana de outubro, com reflexo da paralisação nos serviços da paralisação do governo dos Estados Unidos, iniciada na última quarta-feira (1º), é o que apontam dados de um novo levantamento da Haver Analytics.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram para 224.269, em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 27 de setembro, em comparação com 218.589 na semana anterior, calculou a pesquisa. O resultado representa um nível ainda baixo de demissões mesmo com a estagnação de contratações. As informações são da agência britânica Reuters e do portal InfoMoney.

A paralisação afetou, inclusive, a coleta e publicação de dados oficiais do governo. Apesar disso, os estados seguem coletando dados sobre pedidos de auxílio-desemprego, os enviando ao banco de dados do Departamento do Trabalho, que continua acessível.

A divulgação do relatório de emprego do mês de setembro também foi adiada. O dado é considerado crucial para a tomada de decisões por parte das autoridades do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, das empresas e das famílias.

O mercado de trabalho, por sua vez, segue estagnado, com as empresas promovendo demissões em grande escala, mas relutando em contratar mais trabalhadores. Economistas atribuem essa paralisia às políticas comerciais e de imigração do presidente dos EUA, Donald Trump, bem como a crescente popularidade da inteligência artificial (I.A), combinado com a queda na demanda e oferta de mão de obra.

Dados do governo na semana passada mostraram que havia 0,98 vaga de emprego para cada pessoa desempregada em agosto, em comparação com 1,0 em julho. Com as contratações lentas, mais pessoas estão passando por longos períodos de desemprego e permanecendo com benefícios por mais tempo.

O número de pessoas recebendo benefícios após uma semana inicial de ajuda, um indicador de contratação, aumentou para 1,921 milhão na semana encerrada em 20 de setembro, em comparação com 1,916 milhão na semana anterior, segundo estimativa da Haver Analytics.

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