Publicado em 01/11/2015 às 13h31.

Russos chegam à Península do Sinai para investigar queda de avião

Algumas companhias aéreas deixaram de sobrevoar na região

Agência Estado

A investigação sobre a queda do Airbus A321, que transportava passageiros russos, se acelerou na Península do Sinai neste domingo, depois que funcionários russos chegaram para auxiliar a equipe egípcia, em busca de evidências e da recuperação dos corpos das vítimas.

“As investigações estão em andamento e o comitê do governo está atualmente no local do acidente”, disse Mohamed Rahma, um porta-voz do Ministério de Aviação Civil do Egito.

Ambas as caixas pretas do avião, que trazem o registro de dados de voo, foram recuperadas e serão analisadas mais tarde neste domingo, disse Rahma, acrescentando que a equipe russa começou a trabalhar com o comitê de investigação do governo.

Funcionários russos dos ministérios de Emergência, Aviação Civil e Transporte, acompanhados por peritos do Ministério da Aviação Civil, chegaram ao Cairo na noite de sábado.

O avião transportava 217 passageiros e sete tripulantes de Sharm el-Sheikh, no Egito, para São Petersburgo, na Rússia. Não houve sobreviventes.

Um total de 163 corpos, das 224 pessoas que morreram no acidente, foram recuperados até agora e enviados para um necrotério. “Estamos coordenando com os russos, para garantir o transporte (dos corpos) de volta para casa”, disse Rahma.

Companhias aéreas suspendem voos na região

O Ministério dos Transportes da Alemanha advertiu companhias aéreas do país a não utilizar o mesma rota de voos sobre a Península do Sinai, ao sudeste do Egito, onde ocorreu a queda do avião com passageiros russos.

A informação foi passada por um porta-voz neste domingo, que explicou que a advertência se deve à queda do avião ocorrida no sábado.

O porta-voz, que não se identificou, disse que um aviso de voo já existente para o norte do Sinai, onde o Egito está lutando contra uma insurgência islâmica, seria mantido no lugar.

As companhias aéreas Lufthansa, Air France e Emirates anunciaram que vão deixar de sobrevoar o Sinai até que a causa da queda do avião seja identificada.

Já as companhias British Airways, EasyJet e Virgin Atlantic dizem que estão operando como o habitual na região. Elas não cancelaram quaisquer rotas e não vão comentar sobre suas rotas de voo.

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