Publicado em 30/07/2025 às 06h40.

Tsunami atinge Rússia e Japão após terremoto de 8.8; voos foram interrompidos

Tremor é o mais forte desde 2011

Redação
Foto: Reprodução/Redes Sociais

 

Um terremoto de magnitude 8,8, considerado o mais forte no mundo desde 2011, atingiu a península de Kamchatka, na Rússia, nesta quarta-feira (30), ainda noite de terça no Brasil. O abalo sísmico resultou na formação de um tsunami que se alastrou pelo território russo e o Japão, com ondas que chegaram entre 3 a 4 metros. 

O tremor ainda gerou alerta para outras regiões do Pacífico, incluindo o Havaí e parte da costa oeste dos Estados Unidos. Nesse sentido, as viagens áreas para a região foram canceladas. Além disso, houve atrasos e desvios de voos que tinham como destino às ilhas havaianas devido ao risco das ondas gigantes.

De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o terremoto foi considerado superficial, com profundidade de 19,3 km, e teve seu epicentro a cerca de 125 km a leste da cidade de Petropávlovsk-Kamtchatski.

Inicialmente estimado em 8,0, o tremor teve sua magnitude corrigida para 8,8 minutos depois. Pouco mais de meia hora após o primeiro abalo, um segundo terremoto de magnitude 6,9 foi registrado a aproximadamente 48 km de distância.

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Voos

Aeronaves que partiram de cidades como Los Angeles, São Francisco, San Diego e Vancouver com destino a Honolulu foram forçadas a retornar ou desviar suas rotas na noite de terça (29), segundo o site de rastreamento FlightRadar24. 

As companhias aéreas Hawaiian Airlines e Alaska Airlines anunciaram a suspensão temporária de partidas para o Havaí. Em comunicado conjunto, informaram que estão monitorando a situação junto às autoridades e que os voos em andamento estão sendo reavaliados conforme as atualizações dos alertas. Passageiros foram orientados a verificar o status de seus voos antes de se deslocarem aos aeroportos.

“Estamos priorizando a segurança de nossos hóspedes e tripulações, por isso decidimos suspender temporariamente as operações. Já emitimos isenções de taxa para remarcação de passagens e continuamos acompanhando o desenvolvimento da situação”, afirmaram as companhias.

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