Publicado em 16/06/2017 às 21h00.

Advogados recorrem de condenação de policiais por morte de preso

A defesa entende que os agentes não deveriam ter sido afastados do cargo "já que há recurso para a pena"

Redação
Foto: Reprodução/ TV Bahia
Foto: Reprodução/ TV Bahia

 

A defesa dos três policiais que espancaram e mataram um detento de uma delegacia de Porto Seguro, no sul da Bahia, em julho de 2012, garantiram, nesta sexta-feira (16), que irão recorrer da decisão da Justiça em manter o trio em regime fechado pelo crime.

De acordo com Gutembergue Duarte, advogado de Robertson e Murilo, a defesa entende que os agentes não deveriam ter sido afastados do cargo “já que há recurso para a pena”. “Se não foi julgado ainda em definitivo, a sentença penal, eles não poderiam perder a função”, disse, ao site G1. Se a decisão da pena foi mantida, eles podem ser presos. Por enquanto, todos seguem em liberdade.

Otávio Garcia Gomes, Joaquim Pinto Neto e Robertson Lino Gomes foram demitidos pelo governo do Estado e não poderão mais atuar em delegacias da Bahia, conforme publicação no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (15). Otávio e Robertson foram condenados a 16 anos de prisão, enquanto Joaquim teve pena aplicada de seis anos de reclusão.

O caso – Acusado de tráfico de drogas e roubo seguido de morte, Ricardo Santos Dias, à época com 21 anos, foi espancado e morreu vítima de traumatismo craniano. Imagens do circuito de segurança da unidade mostraram a chegada do trio à unidade e, pouco depois, a saída com o detento desacordado.

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