Publicado em 30/04/2024 às 18h14.

CBPM e empresa de fertilizantes apresentam projeto minerário de R$ 340 milhões para a cidade

O presidente esteve com o governador Jerônimo Rodrigues, nesta segunda-feira (29), junto com representantes da Galvani/Fosnor e secretários de estado envolvidos no projeto

Redação
Fotos: Fernando Vivas/GOVBA

 

Uma comissão, formada pelo presidente da CBPM, Henrique Carballal, e os secretários de Ciência e Tecnologia, André Joazeiro, e de Desenvolvimento Econômico, Ângelo Almeida, de Meio Ambiente, Eduardo Sodré, de Desenvolvimento Rural, Osni Cardoso, e o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Jeandro Ribeiro, esteve com o governador Jerônimo Rodrigues, nesta segunda-feira (29), para a apresentação do Projeto Irecê, de produção de concentrado de fosfato, da empresa Galvani/Fosnor.

O investimento previsto para a implantação é de R$ 340 milhões, com a estimativa da CBPM de receita anual de royalties é de cerca de R$ 19,5 milhões. Esta é uma iniciativa estratégica para a economia baiana, e também para o Brasil, devido à alta dependência do fosfato importado. O início das operações está programado para final de 2025, com uma vida útil estimada em 15 anos, cujos direitos minerários são de titularidade da CBPM, responsável pelo desenvolvimento de atividades de produção de rocha fosfática na cidade de Irecê (Bahia).

Quando começar a produção efetiva, a Galvani poderá prover cerca de 25% dos fertilizantes fosfatados necessários para o uso agrícola das regiões Nordeste e Norte do país, reduzindo a dependência de importações deste insumo.

Além de prever a produção anual de 1,2 milhão tonelada de minério, resultando em 350 mil toneladas de concentrado fosfático, é prevista ainda a produção anual de 600 mil toneladas de calcário agrícola, que será comercializado como corretivo de solos e impulsionará o setor agrícola regional.

Outro ponto importante é a geração de 800 empregos diretos e indiretos, na fase de operação, e de 1.000 empregos, no período das obras, além da contribuição de R$ 13,3 milhões em tributos anuais, evidenciando o impacto positivo na economia local.

Vale ressaltar o compromisso do projeto com práticas sustentáveis, como a não utilização de barragens de rejeito e o consumo zero de água no beneficiamento, destacando-se pela exclusiva tecnologia de concentração a seco de fosfato. Outro destaque são as ações transversais de governo da CBPM com diversas secretarias de Estado, com SDR, Sema, SDE, Secti e a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), além da CAR e da Bahiagás.

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