Publicado em 24/01/2020 às 18h00.

Ibama renova licença para retomada de exploração de urânio

Segundo a INB, esse era o último passo necessário para o retorno da extração de urânio no Brasil a fim de abastecer suas duas centrais nucleares

Redação
Foto: Sérgio Moraes/Ascom AGU
Foto: Sérgio Moraes/Ascom AGU

 

O Ibama renovou, nesta semana, a Licença de Operação da Unidade de Concentração de Urânio das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), no município de Caetité, na Bahia, até o ano de 2026. Segundo a estatal nuclear, esse era o último passo necessário para o retorno da extração de urânio no Brasil a fim de abastecer suas duas centrais nucleares.

As atividades de mineração de urânio foi paralisada entre 2014 e 2015, depois que a parte do céu aberto da mina de Cachoeira se exauriu e foi solicitado o licenciamento para a parte subterrânea da mina. A empresa aguarda também a licença para Santa Quitéria, no Ceará.

Segundo o INB, a opção foi pela lavra a céu aberto da mina do Engenho, no mesmo local. Além disso, a licença também abrange a planta de beneficiamento do minério.

Segundo fonte do Estadão, este ano serão produzidos 250 toneladas de urânio e, no ano que vem, o Brasil deve atingir as 400 toneladas necessárias para suprir as usinas nucleares Angra 1 e Angra 3.

A unidade do INB ocupa uma área de 1.700 hectares e fica localizada em uma província mineral com recursos que chegam a 99,1 mil toneladas de urânio, sendo identificados 17 depósitos minerais. De 2000 a 2015, a INB Caetité produziu 3.750 toneladas de concentrado de urânio a partir da extração a céu aberto em Cachoeira.

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