Professores protestam após atraso salarial e têm vencimentos regularizados

Professores alegam que pagamento deveria no segundo dia útil do mês, mas decreto municipal determina o 5º dia útil para regularização dos vencimentos

Redação

Foto: Prefeitura de Lauro de Freitas/assessoria

Após divergência sobre a data do pagamento dos salários, 300 professores da rede municipal de ensino de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), promoveram uma manifestação na última sexta-feira (6). A categoria foi ao Centro Administrativo da Prefeitura de Lauro de Freitas (Calf) solicitar o pagamento referente ao mês de novembro.

De um lado, a categoria alega que fez um acordo com a prefeita Moema Gramacho (PT) para que o pagamento fosse realizado no segundo dia útil do mês. Do outro, o poder público municipal informa está amparado por um decreto que estabelece o 5º dia útil do mês para regularização dos vencimentos. Após o protesto, o pagamento foi realizado para todos os professores que ainda estavam pendentes.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Lauro de Freitas (Asprolf), Valdir Silva, está havendo uma divergência, já que no acordo firmado entre o município, gerido pela prefeita Moema Gramacho (PT) e profissionais da educação, previa o pagamento no segundo dia útil do mês.

“Mas o executivo municipal publicou decreto para pagar até o 5º dia útil do mês”, relatou em entrevista ao Correio. Os professores foram até a recepção do Calf para demandar celeridade no recebimento dos valores.

Independente das tratativas entre a categoria e o poder público, o pagamento dos servidores públicos deve ser feito até o último dia útil do mês, conforme a Lei Orgânica do Município (LOM). A reportagem do bahia.ba acionou a Prefeitura de Lauro de Freitas, mas até o momento em que a matéria foi publicada a assessoria ainda não havia se posicionado.