Publicado em 18/10/2024 às 14h36.

49% dos eleitores de Lula desaprovam participação de Janja no governo, aponta pesquisa

De forma geral, 47% desaprovam a participação da primeira-dama, enquanto 30% aprovam e 22% não souberam responder

Redação
Foto: Redes Sociais

 

A participação da primeira-dama Rosângela da Silva no governo federal é reprovada por cerca de 49% dos eleitores que votaram no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022, é o que aponta uma pesquisa feita pelo PoderData e divulgada nesta sexta-feira (18). Entre os que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro, o índice é de 44%. A aprovação entre os eleitores de Lula é de 32% e entre os eleitores de Bolsonaro, 30%.

Segundo matéria do Estadão, o levantamento mostra ainda que, de forma geral, 47% desaprovam a participação de Janja no governo, enquanto 30% aprovam e 22% não souberam responder. Os números vêm em linha com os índices apresentados na pesquisa realizada em maio deste ano. Na ocasião, os mesmos 47% desaprovavam a participação de Janja. Outros 31% aprovavam – variação dentro da margem de erro de dois pontos. Como na pesquisa atual, 22% não souberam responder.

Ainda em comparativo com o levantamento anterior, a primeira-dama ficou mais conhecida pela população, passando de 72% que a conheciam bem ou ouviram falar para 83%. Atualmente, 17% dos entrevistados não conhecem Janja.

Em um recorte de gênero, não foi visto diferença significativa, apesar de Janja ainda ser mais aprovada por mulheres (32%) do que por homens (29%). Na estratificação geográfica, a região Sul é a que mais aprova Janja, com 36% de apoio à sua participação no governo, já a região Norte é a que mais desaprova, com 54% sendo contra sua presença na administração federal.

Considerando a faixa etária, a maior aprovação (32%) está entre pessoas de 16 a 24 anos. Já sua maior desaprovação está na população com 60 anos ou mais, com 50%. Já no recorte sobre renda, a maior aprovação (32%) foi vista entre os que recebem até dois salários-mínimos, desempregados e pessoas sem renda fixa. Já a maior desaprovação está entre os que recebem de dois a cinco salários-mínimos, com 49%.

Realizada entre os dias 12 e 14 de outubro, a pesquisa PoderData ouviu 2500 pessoas com mais de 16 anos em 181 municípios das 27 unidades da federação. A coleta de dados foi feita por telefone (fixo e celular) e possui uma taxa de confiança de 95%, com uma margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

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