Publicado em 06/09/2024 às 21h20.

7 de Setembro maior e mais caro: governo Lula gasta R$ 4 mi com desfile

Em 2023, o governo pagou R$ 3,1 milhões para o evento

Redação
Foto: Agência Brasil

 

Os gastos com o desfile cívico-militar de 7 de Setembro deste ano elevaram para R$ 4,3 milhões. Em 2023, o governo pagou R$ 3,1 milhões para o evento. O aumento de gastos é de cerca de R$ 1 milhão em um ano, já descontando a inflação do período. Na cerimônia de sábado (7), a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) aposta no slogan “Democracia e Independência — É o Brasil no rumo certo”.

“Esse valor destinado à edição deste ano é R$ 1 milhão a mais que o aplicado em 2023, em virtude de dois motivos: a correção do montante pela inflação registrada no período dos últimos 12 meses bem como a ampliação do espaço destinado ao desfile, o que demanda mais recursos para viabilizar a realização do evento”, disse a Secom, em nota. O valor inclui gastos com as tribunas das autoridades, tablados para pessoas com deficiência e arquibancadas para 30 mil pessoas.

A estimativa dos organizadores é reunir 40 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. O desfile começa às 9h e termina às 10h30, com a apresentação da Esquadrilha da Fumaça, da Força Aérea. A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal é a responsável por coordenar o plano de segurança entre os órgãos federais e distritais. O Protocolo de Operações Integradas foi fechado na última terça (3).

O plano prevê cinco pontos de acesso à Esplanada dos Ministérios. A entrada principal será pela via S1, próximo à Catedral. Quatro escadarias que dão aos ministérios serão liberadas. Todas as entradas terão policiais militares responsáveis por fazer revistas pessoais. É proibido ao público levar garrafas de vidro, hastes de bandeira e objetos pontiagudos.

A Esplanada ficará fechada para trânsito de veículos às 23h desta sexta-feira (6). Nos últimos dois anos do governo Jair Bolsonaro (PL), houve tensão relacionada à entrada de caminhoneiros na região, com ameaças de invasão ao STF (Supremo Tribunal Federal) inflamadas por ataques do ex-presidente a ministros da corte.

As arquibancadas mais próximas das tribunas das autoridades terão segurança reforçada pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional). Todos que entrarem no espaço terão de passar por detectores de metais e revista mais rígida em bolsas e mochilas.

Serão 600 funcionários do GSI monitorando a segurança do evento. Eles serão responsáveis ainda por interditar o espaço aéreo, abatendo drones não autorizados, e definir eventual emprego de tropas do Comando Militar do Planalto, do Exército, que ficarão de prontidão no sábado.

 

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