Publicado em 26/08/2024 às 22h00.

A poucos dias da eleição, governo quer autorizar obras irregulares no interior, diz deputado

O deputado federal Paulo Azi afirma que o governo de Jerônimo Rodrigues (PT) não honra contratos no interior da Bahia

Redação
Foto: Assessoria/Deputado Paulo Azi

 

O deputado federal e presidente do União Brasil na Bahia, Paulo Azi, não poupou críticas ao governo da Bahia, acusando a administração de Jerônimo Rodrigues (PT) de descumprir contratos no interior da Bahia.

Segundo ele, a pouco mais de um mês para as eleições, o governo da Bahia, por meio da Secretaria da Infraestrutura (Seinfra), está desvirtuando um contrato estabelecido pelo Pregão Eletrônico n. 003/2024 que prevê a recuperação, o melhoramento e a pavimentação de acessos e travessias urbanas de rodovias.

“Já virou uma marca dos governos petistas fazer obras eleitoreiras, às vésperas das eleições, para enganar a população”, afirmou Azi. O parlamentar destacou a contradição entre a propaganda oficial, que promove um “governo presente” , e a realidade percebida pela população.

Azi diz que para burlar o contrato, lideranças governistas estão pedindo a execução de obras de pavimentação dentro das cidades, o que não é permitido pelo edital nem pelo contrato. De acordo com a legislação, o gestor poderá responder por improbidade administrativa por desrespeitar as cláusulas estabelecidas no Pregão Eletrônico, que tem diversos lotes.

“O que a gente vê é uma gestão ausente que só aparece na hora da eleição para fazer maquiagem e enganar a população”, acrescentou o parlamentar em entrevista ao Correio. Paulo Azi ainda levantou preocupações sobre a legalidade e transparência desses projetos. Ele ressaltou que muitas das obras lançadas não seguiram os procedimentos exigidos por lei.

“É evidente o desespero ao lançar uma série de obras às vésperas das eleições, com o único objetivo de favorecer candidatos aliados. O que é ainda mais preocupante é o fato de que muitas dessas obras sequer passaram pelo processo adequado de licitação, desrespeitando os princípios de transparência e legalidade que devem nortear a administração pública”, disse ele.

 

 

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