Publicado em 01/10/2020 às 12h42.

ACM Neto pede apoio de Alcolumbre para aprovação de R$ 80 mi ao setor de transportes

Prefeito de Salvador afirmou que ritmo de liberação de recursos federais "está muito aquém do necessário"

Alexandre Santos / Eduardo Dias
Foto: Valter Pontes/Secom
Foto: Valter Pontes/Secom

 

O prefeito ACM Neto (DEM) afirmou nesta quinta-feira (1º) ter pedido o apoio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para que a Casa aprove com celeridade um socorro financeiro às empresas de transporte coletivo. Segundo o prefeito, a expectativa é que, dos R$ 4 bilhões disponíveis para atender o setor, R$ 80 milhões sejam destinados à capital baiana. O aporte bilionário faz parte de um projeto já aprovado na Câmara.

“Quase toda semana eu tenho ido a Brasília, e a pauta principal é essa. Eu continuo muito preocupado com o problema do transporte público. Infelizmente, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto que não terá qualquer tipo de funcionalidade para o que nós precisamos de apoio ao transporte”, disse o prefeito em conversa com jornalistas durante agenda no bairro no bairro de Fazenda Grande do Retiro.

“Pedi a ele [Alcolumbre] o máximo de empenho possível para tentar avançar na aprovação de um projeto, que não pode ser o que saiu da Câmara, e que resolva o problema de liberação de recursos. Os recursos existem, são R$ 4 bilhões para o Brasil todo. A gente estima que poderão vir cerca de R$ 80 milhões para Salvador, mas se for no espírito do projeto correto,e  não daquele que foi aorovado na Câmara.”

De acordo com o gestor municipal, a crise no transporte público é hoje o problema que mais preocupa a prefeitura.

“Essa preocupação não é apenas do três meses de conclusão do meu governo, mas também do cenário que o próximo prefeito encontrará em Salvador. Hoje é o principal problema da cidade”, afirmou.

Recursos federais travados

ACM Neto afirmou que também tenta destravar a liberação de recursos do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).

“Nós temos algumas obras de escolas em execução na cidade que são com recursos do FNDE. O ritmo de liberação está aquém do necessário”, criticou.

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