Publicado em 21/07/2025 às 20h40.

Alckmin se reúne com big techs para debater impactos do tarifaço de Trump sobre o Brasil

Encontro, incluído de última hora na agenda oficial, ocorreu no Palácio do Planalto e contou com a participação de membros do comitê interministerial que acompanha o tema

Redação
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

 

Em meio à escalada da tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, se reuniu nesta segunda-feira (21) com representantes de grandes empresas de tecnologia para discutir os efeitos da tarifa de 50% que o governo de Donald Trump pretende aplicar sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. O encontro, incluído de última hora na agenda oficial, ocorreu no Palácio do Planalto e contou com a participação de membros do comitê interministerial que acompanha o tema.

A reunião foi convocada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), sob coordenação de Alckmin, e integra a série de diálogos que o governo federal tem mantido com setores diretamente impactados pela medida protecionista anunciada por Trump. O presidente em exercício não deu declarações à imprensa após o encontro.

Segundo a Vice-Presidência da República, participaram da reunião representantes de empresas como Apple, Google, Meta, Visa e Expedia, além da Câmara Brasileira da Economia Digital. A pauta girou em torno dos possíveis prejuízos à cadeia tecnológica e de inovação, incluindo dificuldades logísticas, aumento de custos e restrições à competitividade de serviços e produtos brasileiros no mercado norte-americano.

Estiveram presentes Nuno Lopes Alves e Gustavo Lage Noman, da Visa; Márcia Miya, da Apple; Gustavo Dias, da Expedia; Yana Dumaresq, da Meta; Daniel Arbix, do Google; e Igor Luna, da Câmara Brasileira da Economia Digital. Técnicos dos ministérios da Fazenda, das Relações Exteriores, do próprio MDIC e da Vice-Presidência também acompanharam a reunião, que teve caráter consultivo e buscou colher insumos para as próximas etapas de negociação e resposta institucional à medida norte-americana.

O governo brasileiro ainda não anunciou contramedidas, mas vem articulando respostas diplomáticas e comerciais diante do impacto do tarifaço sobre diversos segmentos da economia nacional.

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