Publicado em 28/03/2022 às 10h15.

Alvo de denúncias, FNDE é criticado por Bruno Reis em inauguração de Cmei

Segundo gestor, obra da Cmei da Ribeira demorou três anos porque fundo federal aportaria R$ 13,688 milhões mas só liberou R$ 4,8 milhões

Adriano Villela / Cássio Santana
Foto: Jamile Amine/bahia.ba
Foto: Jamile Amine/bahia.ba

 

O prefeito de Salvador, Bruno Reis, criticou o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) durante o ato de entrega do novo Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Eloyna Barradas, na Ribeira. De acordo com o gestor, a obra demorou três anos porque foi custeada pelo fundo federal em um convênio de R$ 13,688 milhões, mas somente uma parte foi de fato liberada.

“Sabe quanto desse dinheiro veio para a prefeitura para fazer essa obra? Apenas R$ 4,8 milhões. Os outros R$ 8,8 milhões foram dinheiro nosso. A prefeitura teve que botar (os recursos). Teve que tirar de outras áreas para concluir essa obra”, comentou.

O FNDE está no centro de uma polêmica envolvendo o ministro da Educação, Milton Ribeiro, que em um áudio vazado afirmou que priorizava a liberação de recursos do fundo solicitadas pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. Bruno Reis não destacou essa denúncia, porém relatou que a obra só andou depois que ele resolveu aportar recursos municipais.

No mesmo ato, que abre a semana de comemoração dos 473 anos de Salvador – a serem completados na terça (29) – Bruno Reis ressaltou que o Cmei é a 9ª escola entregue na atual gestão. “A educação mudou a minha vida. Eu sou um produto da educação. Se não fosse a educação eu não estaria aqui hoje, tendo realizado meu sonho de ser prefeito.”

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