‘Amo Malafaia’, diz Bolsonaro após ataques do pastor por causa de Marçal

O ex-presidente, Jair Bolsonaro, se esquivou dos ataques do líder evangélico e disse que "é importante a união em todas as frentes da direita"

Redação

Depois de ter sido chamado de “covarde”, “omisso” e “porcaria de líder”, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira não ter mágoas do pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. “Eu amo o Malafaia. Ninguém critica mulher feia. Ele ligou a metralhadora, mas isso passa”, disse Bolsonaro em entrevista ao Globo.

Bolsonaro se esquivou dos ataques do líder evangélico e disse que é importante a união em todas as frentes da direita para eleger Ricardo Nunes (MDB) contra Guilherme Boulos (PSOL) na disputa pela prefeitura da capital paulista.

Em entrevista ao jornal “Folha S. Paulo”, Malafaia afirmou que esperava de Bolsonaro uma postura firme contra Pablo Marçal (PRTB), além de uma presença maior na campanha de Nunes. “Que porcaria de líder é esse?”, questionou o líder evangélico, referindo-se ao ex-presidente.

Malafaia também contou que mandou “mais de 30” mensagens de WhatsApp para Bolsonaro. “Mais de 30! E não era “zap” de brincadeira, não”, disse o pastor, dizendo que o ex-presidente nunca o respondeu. “Ele tem o direito de errar. Mas foi uma decepção, de qualquer forma”, complementou.

O vereador, Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se pronunciou após fala do pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia. O pastor é um dos mais tradicionais apoiadores do ex-presidente entre lideranças religiosas, mas criticou a postura adotada pelo aliado nas eleições municipais de 2024.