APLB diz não temer corte no salário e chama Neto de ‘autoritário’
Diretora do sindicato dos professores, Elza Melo ironizou a afirmação do prefeito, para quem a pressão da entidade é "política": "Toda ação é política"

A diretora-administrativa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB), Elza Melo, rebateu o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), após o gestor ameaçar cortar o ponto dos professores da rede municipal que faltarem ao trabalho em adesão às reivindicações da entidade.
A sindicalista chamou o democrata de “autoritário”, em entrevista ao bahia.ba, nesta quarta-feira (26), e disse que a categoria “nunca temeu corte de salário”. “Não é a primeira vez que ele é repressor, não investe em educação, pelo menos, não da forma que deve. Falta transparência da parte dele, cadê a transparência?”, questionou.
A representante da APLB também ironizou a argumentação do gestor, para quem a mobilização do sindicato é “política”: “Toda ação e política”. Apesar do sarcasmo, ela declarou que os profissionais recebem um “tratamento diferente” do governador Rui Costa (PT), sem especificar o que isso significa, já que o Estado também não reajustou os vencimentos dos servidores.
Sobre a proposta de 2,5% de reajuste salarial sinalizada por Neto – bem abaixo dos 14% cobrados pela classe –, a dirigente abrandou o discurso e falou que os educadores podem aceitá-la. “Vamos ter que debater, se as outras demandas forem atendidas, por exemplo. Mas teremos que discutir”, continuou.
Elza ainda criticou a secretária municipal de Educação, Paloma Modesto, que avaliou as manifestações dos professores municipais como “exagero”. “Exagero é a falta fardamento há três anos, a falta de alimentação de qualidade. A melhoria no plano de carreira é exagero. O exagero é dela e ela é infeliz”, atacou.
Prova Brasil – A diretora-administrativa da APLB também prometeu processar o vereador Alexandre Aleluia (DEM), após o líder do DEM na Câmara de Salvador afirmar que pediria ao Ministério Público uma investigação sobre um suposto boicote da Prova Brasil, que analisa os índices do Ideb, pelos alunos da rede municipal de ensino.
“O mandato desse vereador é contra a APLB. Ele é mentiroso, falta com a verdade. Ele só se preocupa em nos criticar”, bradou. A entidade, no entanto, diz não ter previsão para que a ação seja ajuizada.
Os professores voltarão a se reunir na próxima terça-feira (1º), no Ginásio dos Bancários, na Ladeira dos Aflitos, para discutir a pauta de reivindicações e a agenda de mobilização.
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