Publicado em 26/03/2025 às 09h31.

Após ação do Novo, Gleisi Hoffmann publica outro vídeo divulgando consignado, mas sem citar Lula

A primeira publicação feita pela ministra foi apagada após o partido alegar que a peça promovia o presidente

Redação
Foto: Matheus Morais/ bahia.ba

 

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), voltou a divulgar na terça-feira (25) o Crédito do Trabalhador, a linha de crédito consignado que utiliza recursos do FGTS como garantia. Esta é a segunda promoção do programa feita por Hoffman, que já havia publicado um video do tipo no sábado (23), mas o deletou após o partido Novo alegar que a peça promovia pessoalmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo matéria do InfoMoney, a representação foi movida pelo Novo junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), alegando que o vídeo violava o princípio da impessoalidade da administração pública. Por conta disso, na nova publicação, Hoffmann evitou associar o programa diretamente a Lula.

Na versão anterior do vídeo, Gleisi havia apelidado o programa de “empréstimo do Lula” e sugeria seu uso para enfrentar dificuldades financeiras. “Apertou o orçamento? O juro tá alto? Pega o empréstimo do Lula”, dizia.

No novo vídeo, com 1 minuto e 32 segundos, a ministra ressalta os impactos iniciais do programa. “O Crédito do Trabalhador, lançado pelo presidente Lula, já está começando a mudar a vida das pessoas. Desde sexta-feira, quando começou a operar, já foram registradas mais de 52 milhões de simulações, resultando em 6 milhões de propostas”, afirmou.

A petista ainda afirmou que a operação só foi possível com a autorização do uso do FGTS como garantia. “Essa novidade só está acontecendo porque o governo do presidente Lula autorizou usar o FGTS como garantia do Crédito do Trabalhador.”

Em entrevista ao jornal O Globo, a ministra justificou a exclusão do vídeo. “Diante de iniciativas no âmbito jurídico por parte de partidos de oposição, com evidente objetivo político, decidi suspender a postagem em que chamo o consignado privado de empréstimo do Lula”. O TCU ainda analisa a ação do Novo.

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