Publicado em 29/09/2022 às 11h03.

Após criticar morosidade de Rui na obra do VLT, Bruno atribui atraso de ‘mergulhão’ à Covid

‘Temos as dificuldades todas da pandemia, da guerra, dos aumentos dos insumos, mas todas as obras estão sendo tocadas’, argumentou o prefeito

Adriano Villela / Jamile Amine
Foto: Reprodução / Facebook
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Após criticar o governador Rui Costa (PT) pela morosidade na conclusão do VLT no subúrbio de Salvador, o prefeito Bruno Reis (União Brasil) atribuiu o atraso da entrega do complexo viário Tatti Moreno, “mergulhão” localizado entre as avenidas Tancredo Neves e Magalhães Neto, à Covid-19, ao aumento do preço dos insumos da construção civil e à guerra na Ucrânia. A intervenção estava prevista para ser concluída em abril de 2021, mas só foi inaugurada nesta quinta-feira (29).

“Na pandemia houve aumento dos insumos da construção civil, que todos sabem, passaram de mais de 50%, não é fácil”, disse o gestor municipal, durante evento de entrega. Na ocasião, ele apontou ainda como empecilhos “interferências” da Bahiagás, Coelba e Embasa, além das chuvas e do “ordenamento jurídico do país” que “não estabelece regramento para pagar desequilíbrio”, e aproveitou para apontar falhas do grupo adversário.

“Teve um atraso normal de todas as obras… Se vocês forem ver, tem obra do governo do estado que tem oito anos sendo executadas… Convido a vocês a ver as placas que iniciaram a duplicação da Gal Costa, que iniciaram as obras da conclusão da 20 de Março até Águas Claras… Vão ver, são obras executadas há oito anos…”, argumentou o prefeito de Salvador, citando projetos tocados pela gestão de Rui.

Citando a entrega da terceira etapa do BRT prevista para esta sexta-feira (30), em fase de testes, Bruno Reis afirmou que “de fato, temos as dificuldades todas da pandemia, da guerra, dos aumentos dos insumos, mas todas as obras estão sendo tocadas”.

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