Após ser exposta, Marcelle Moraes diz que pediu medida protetiva contra irmão há um ano

A secretária de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (SECIS) do governo Bruno Reis (União Brasil), Marcelle Moraes usou as redes sociais para se defender das acusações do seu irmão, o ex-deputado Marcell Moraes. 

Em nota publicada nas redes sociais, a gestora da SECIS afirmou que o irmão vem proferindo calúnia contra ela desde o período da sua gravidez. Segundo Marcelle, ela vive em “sensação permanente de medo”. 

“Mesmo com a Medida Protetiva, tendo Marcell Moraes conhecimento da mesma desde junho de 2023, ele não deixou de tentar me caluniar e atacar por diversas vezes, inclusive durante minha gravidez e, agora, na fase do puerpério, com suas últimas agressões verbais na quarta-feira (20), durante uma live em sua rede social. Por essas razões, decidi compartilhar a sensação permanente de medo em face de ameaças recebidas contra a minha integridade física e moral oriunda deste cidadão”, diz trecho da nota.

O comunicado da vereadora licenciada surge devido a uma live publicada pelo também ex-vereador que revelou uma medida protetiva que a irmã teria movido contra ele, citou a mãe e até outros vereadores.

“Diante da postura de Marcell Moraes sobre a Medida Protetiva de Urgência (MPU) proposta contra ele, e em vigor de 27 de janeiro de 2023, venho a público repudiar tamanha exposição de um assunto tão delicado e privado – o que só reforça as inúmeras violências psicológicas que vivi ao longo dos anos”, aponta a secretária. 

 A exposição foi motivada pela proibição da presença de Marcell na inauguração do Hospital Municipal Veterinário, em Canabrava, na próxima segunda-feira (25). Desde que viraram rivais, os irmãos protagonizam diversas trocas de farpas, principalmente, quando assunto está ligado à causa animal, tema que a dupla levanta bandeira. 

Marcelle ainda atesta que a Medida Protetiva que moveu contra o irmão nada tem a ver com assuntos políticos, e sim, com os “comportamentos agressivos, abusivos, manipuladores e tóxicos contra mim e minha família.”

“Tais condutas foram praticadas reiteradamente por anos; e não tive alternativa senão buscar a Lei Maria da Penha numa tentativa de cessá-las para preservar minha saúde física e mental. Sobre as acusações, tenho absoluta convicção das razões que o motivam a atingir minha vida pessoal e profissional, e isso não se resume à entrega do Hospital Veterinário, vai além. Não posso mais aceitar qualquer tipo de ação que viole minha dignidade como pessoa, mulher, esposa e mãe”, completou.

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