Aras silencia sobre intimação de Toffoli ao BC por dados sigilosos de 600 mil
Procurador-geral da República disse não ter o que declarar enquanto não tiver acesso aos documentos do processo

O procurador-geral da República, Augusto Aras, decidiu não comentar decisão do ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou ao Banco Central que lhe enviasse todos os relatórios financeiros produzidos pelo antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) nos últimos três anos.
Os relatórios de inteligência financeira (RIFs) aos quais Toffoli teve acesso mencionam aproximadamente 600 mil pessoas, físicas e jurídicas.
Procurado pela Folha, o chefe da PGR respondeu, por meio de sua assessoria, não ter o que declarar enquanto não tiver acesso aos documentos do processo.
A ação do presidente do Supremo foi criticada por outros integrantes do Ministério Público Federal (MPF).
Aras foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para comandar a PGR mesmo sem integrar a lista tríplice dos integrantes do MPF.
Também via assessoria, o ministro disse que, apesar de ter acesso aos relatórios, não entrou no sistema para olhar os dados.
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