Publicado em 02/02/2024 às 09h02.

Auxiliar de campanha de Ciro Gomes foi espionado pela ‘Abin paralela’

‘A gente já imaginava que poderia ter sido vítima de perseguição’, disse Vitor Imafuku

Redação
Foto: Reprodução / Redes sociais

 

Um dirigente do PDT que atuou na campanha de Ciro Gomes (PDT) à Presidência da República está entre os alvos de espionagem ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).

Conforme Rodrigo Rangel, no portal Metrópoles, José Vitor de Castro Imafuku, que ocupa o cargo de secretário-adjunto do diretório municipal do PDT em São Paulo e assessora a Central dos Sindicatos Brasileiros (CBS), foi monitorado por meio do software espião FirstMile, usado pela chamada “Abin paralela” contra adversários de Bolsonaro.

Segundo a publicação, o interesse da Abin em Imafuku pode ser explicado pelo fato dele ter ajudado a organizar três manifestações contra o ex-presidente, em 2021, e ainda porque o dirigente do PDT também esteve envolvido diretamente com o comitê da campanha de Ciro em SP.

Em entrevista à coluna, Vitor Imafuku disse não estar surpreso ao saber que foi um dos alvos de espionagem da Abin. “Estou sabendo disso agora, e recebo essa notícia com indignação, mas não com surpresa, justamente por causa da minha atividade profissional e do enfrentamento que fizemos ao Bolsonaro. A gente já imaginava que poderia ter sido vítima de perseguição”, afirmou.

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