Publicado em 24/01/2025 às 14h28.

Bill Gates reafirma intenção de vir ao Brasil para COP30 após conversa com ministro, diz jornal

Na conversa com o bilionário, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ainda propôs a Gates que extenda sua visita ao país para participar da Casa Brasil de Energia

Redação
Foto: Michelle Andonian/Creative Commons

 

O bilionário Bill Gates afirmou que possui a intenção de comparecer à 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém (PA) em novembro de 2025. A assessoria do Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, confirmou a informação ao jornal InfoMoney, após uma conversa entre os dois nesta sexta-feira (24) durante o Fórum Econômico Mundial em Davos.

Segundo a reportagem, a conversa entre Silveira e Gates também envolveu discussões sobre temas relacionados à energia nuclear, assunto do qual o bilionário é entusiasta e apoiador, incluindo os chamados “small reactors” – pequenos reatores que, embora capazes de produzir energia nuclear, oferecem mais facilidade de construção e transporte.

Gates, inclusive, chegou a escrever uma carta, ainda em 2019, compartilhando sua intenção de convencer os líderes dos Estados Unidos a avançar na agenda de energia atômica.

Em meio ao aquecimento global e as mudanças climáticas causadas por ele, o bilionário defende a energia nuclear como uma alternativa importante, já que essa matriz energética não produz carbono, tem escalabilidade e está disponível 24 horas por dia. Gates já investiu US$ 1 bilhão na TerraPower, uma planta nuclear localizada em Wyoming, EUA, onde está sendo construído um novo reator nuclear.

Mais detalhes

O ministro ainda ofereceu a Bill Gates uma extensão para a vista do bilionário ao Brasil, convidando-o para participar da Casa Brasil de Energia durante a COP30; ele, por sua vez, manifestou sua intenção de comparecer ao evento.

Segundo Silveira, o fundador da Microsoft se mostrou animado com a possibilidade de aumentar o parque nuclear no Brasil. Ele pontuou ainda seu interesse em expandir o uso da matriz nucelar no Brasil e seu apoio para que a legislação passe a permitir a exploração de metais pesados, como urânio, a principal matéria-prima nuclear, pela iniciativa privada e não apenas pela União.

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