Publicado em 25/03/2025 às 14h54.

Bolsonaro acompanha julgamento no STF e almoça com aliados na Fogo de Chão

Ex-presidente assiste às sustentações orais e retorna para a segunda etapa da sessão que pode torná-lo réu

Redação
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acompanha de perto o julgamento da denúncia contra ele e outros sete aliados no Supremo Tribunal Federal (STF). Na manhã desta terça-feira (25), Bolsonaro assistiu à leitura do relatório de Alexandre de Moraes, além das manifestações da Procuradoria-Geral da República (PGR) e dos advogados dos oito acusados em suas sustentações orais.

Por volta de 12h30, Bolsonaro deixou o STF para almoçar em uma churrascaria em Brasília. Ele e seus advogados foram ao restaurante Fogo de Chão, onde já eram aguardados com uma mesa reservada. Após a refeição, retornaram à Primeira Turma. O deputado federal Mário Frias também esteve presente no encontro.

Bolsonaro foi um dos primeiros a chegar para a segunda parte do julgamento e sentou-se na primeira fileira, no mesmo local onde acompanhou a sessão da manhã. Às 14h10, o julgamento foi retomado com a leitura dos votos de Moraes sobre questões preliminares.

O presidente da Primeira Turma do STF, ministro Cristiano Zanin, reservou três sessões para a análise do caso: duas marcadas para esta terça-feira, às 9h30 e às 14h, e uma sessão extraordinária na quarta-feira (26), às 9h30. A decisão determinará se os integrantes do chamado Núcleo 1 da denúncia da PGR, dividida em cinco partes, se tornarão réus.

A sessão começou às 9h46, com Zanin explicando os procedimentos do julgamento. Em seguida, Alexandre de Moraes leu seu relatório, detalhando os crimes apontados pela PGR contra Bolsonaro e os demais denunciados.

“A organização criminosa, por meio de seus integrantes, direcionou os movimentos populares e interferiu nos procedimentos de segurança necessários, razão pela qual responde pelos danos causados”, destacou Moraes.

Na sequência, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, fez sua manifestação. “Os delitos descritos na denúncia não são de ocorrência instantânea. Eles fazem parte de uma cadeia de eventos articulados para que, por meio da força ou de sua ameaça, o então presidente da República, Jair Bolsonaro, não deixasse o poder ou retornasse a ele, contrariando o resultado das eleições”, afirmou.

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