Publicado em 10/03/2020 às 06h53.

Bolsonaro critica omissão de crime e ataca Globo por reportagem com presidiária transgênero

Quadro com o médico Drauzio Varella gerou comoção sobre história de presidiária, mas não informou crime cometido

Redação
Foto: Reprodução/Instagram
Foto: Reprodução/Instagram

 

O presidente Jair Bolsonaro criticou na segunda-feira (10) uma reportagem coordenada pelo médico Drauzio Varella para programa Fantástico, da Rede Globo.

Transmitido no dia 1º de março, o quadro mostrava a situação de detentas transgênero que cumprem pena em presídios masculinos, onde uma das personagens gerou comoção social.

Suzi Oliveira foi abraçada pelo médico após relatar que estava há anos solitária, sem receber visita ou um conforto. O abraço repercutiu na internet e a detenta chegou a receber diversas cartas de carinho.

Dias depois, vieram à tona decisões judiciais sobre o processo que levou Suzi à condenação: estupro e assassinato de 1 menino de 9 anos de idade, em São Paulo, no ano de 2010. A informação, contudo, não foi mencionada na reportagem, o que gerou revolta popular contra Drauzio e a Globo.

Na segunda, o presidente também se manifestou. “Graças à internet livre, o povo não é mais refém de manipulações. Infelizmente a Constituição não permite prisão perpétua para crimes tão cruéis”, escreveu.
 

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