Publicado em 15/02/2020 às 18h00.

Bolsonaro diz que miliciano foi morto por polícia ‘do PT’ da Bahia

Ao falar pela primeira fez sobre o caso, presidente afirmou que Adriano da Nóbrega era um "herói" quando foi homenageado pelo filho Flávio

Redação
Foto: Vladimir Platonow/Agência Brasil
Foto: Vladimir Platonow/Agência Brasil

 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou em entrevista neste sábado (15), no Rio de Janeiro, que quem matou o ex-capitão da PM Adriano Nóbrega foi a PM da Bahia, “do PT”, segundo o jornal Folha de S. Paulo.

Bolsonaro acrescentou que Adriano, morto no último domingo (9), em Esplanada (BA), era um “herói” na época em que foi homenageado pelo senador Flavio Bolsonaro (sem partido).

Essa foi a primeira manifestação do presidente sobre a morte do miliciano ligado ao seu filho mais velho.

Bolsonaro também disse que conheceu Adriano em 2005, mas que nunca teve contato com ele. Afirmou, ainda, que não tem relação com a milícia do Rio.

Adriano foi homenageado por Flávio em 2005 com a Medalha Tiradentes, mais alta honraria da Assembleia Legislativa do Rio. Bolsonaro também disse que foi ele quem determinou que Flávio condecorasse o ex-policial militar.

“Não tem nenhuma sentença transitada em julgado condenando capitão Adriano por nada, sem querer defendê-lo. Naquele ano, ele era um herói da Polícia Militar”, afirmou.

Adriano estava detido quando foi homenageado por Flávio Bolsonaro. Em janeiro de 2004, ele foi preso preventivamente, acusado pelo homicídio do guardador de carro Leandro dos Santos Silva, 24.

O então policial chegou a ser condenado no Tribunal do Júri em outubro de 2005, mas conseguiu recurso para ter um novo julgamento, foi solto em 2006 e absolvido no ano seguinte.

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