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Publicado em 29/12/2025 às 18h20.

Bolsonaro pode receber alta no dia 1º após cirurgia, dizem médicos

O médico Cláudio Birolini afirmou que o ex-presidente ainda deve passar por uma endoscopia

Luana Neiva
Foto: Reprodução / Redes Sociais

 

A equipe médica que acompanha o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informou, nesta segunda-feira (29), que a cirurgia foi concluída com sucesso e que o quadro clínico apresenta evolução considerada positiva. Os profissionais ressaltaram que o período inicial de 48 horas após o procedimento é fundamental para monitorar eventuais intercorrências.

O médico Cláudio Birolini afirmou que Bolsonaro ainda deve passar por uma endoscopia, prevista para ocorrer entre esta terça-feira (30) e quarta-feira (31). A expectativa é de que a internação seja mantida até o dia 1º de janeiro.

“A gente precisa de pelo menos 48 horas para avaliação de resultados e complicações. Esse tempo será aguardado independentemente de qualquer coisa. Se não houver novas intercorrências ou novos problemas, que ele fique aqui até quinta-feira (1)”, disse Birolini.

Os médicos explicaram que o procedimento teve como foco atenuar os episódios de soluço, sem a promessa de cessá-los completamente.

“Fizemos o bloqueio do lado esquerdo e o complemento do lado direito. Fizemos tanto com eletroestimulação quanto documentação e colonoscopia. O procedimento durou cerca de 1 hora”, explicou o doutor Mateus Saldanha.

Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão na Superintendência da Polícia Federal, após condenação, e havia recebido autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para deixar a custódia temporariamente e realizar uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral.

No entanto, o surgimento de complicações respiratórias e gástricas ampliou o período de internação e elevou o nível de atenção médica.

Luana Neiva
Jornalista formada pela Estácio Bahia com experiências profissionais em redações, assessoria de imprensa e produção de rádio. Possui passagens no BNews, iBahia, Secom e Texto&Cia.

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