Publicado em 28/04/2022 às 07h33.

Bolsonaro quando deputado votou contra direitos para empregadas, relembra Lula

"Teve gente que não gostou, mas a escravidão acabou faz tempo", alfinetou o ex-presidente

Redação
Foto: Reprodução, Youtube/Podpah
Foto: Reprodução, Youtube/Podpah

 

No Dia da Trabalhadora Doméstica, comemorado nesta quarta-feira (27), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) utilizou as redes sociais para alfinetar o atual chefe do Executivo, Jair Messias Bolsonaro (PL). Ao relembrar a emenda constitucional nº 72, aprovada no governo de Dilma Rousseff (PT), Lula ironizou que à época “teve gente que não gostou”.

“O Brasil não estava acostumado a ver empregadas serem tratadas com respeito e direitos, como jornada de oito horas, salário nunca inferior ao mínimo, férias e 13º. Teve gente que não gostou, mas a escravidão acabou faz tempo. Tem um certo político que quando era deputado votou contra os direitos trabalhistas para empregadas domésticas. Você advinha quem é? Ou não se pode falar o nome dele?”, alfinetou Lula.

Os direitos trabalhistas da categoria, como férias, folga e horas extra, começaram a ser implementados pela Lei Complementar nº 150, de 1º/6/2015, que define como empregado doméstico quem presta serviço de forma contínua, no âmbito residencial do empregador, por mais de dois dias por semana.

Jair Bolsonaro (PL) foi o único membro da Câmara contrário à aprovação da PEC das Domésticas, em 2013. Segundo o Correio Braziliense, na votação Bolsonaro alegou que seu posicionamento foi alinhado a preocupação com a possibilidade de demissões de domésticas por parte dos patrões.

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